Uma luz no fim do túnel

Cópia fiel do Contrato para participação do estudo

Em 11 de Abril de 2007, atráves da Fundação Oswaldo Cruz, onde já realizava meu tratamento de Tuberculose, fui convidado a fazer parte de uma pesquisa para a quebra de patente de uma medicação já esxistente que não era ainda comercializado e muito menos  fabricado no Brasil, conhecido como Stocrin, e que passaria a ser conhecido e fabricado no Brasil como o nome de Efavirenz. Ao aceitar participar desse estudo, fui informado de todos os riscos e falhas que poderiam ocorrer durante a pesquisa. A dosagem da medicação para cada paciente foi feita em forma de sorteio, sendo aplicada em meu caso a versão de 600mg/dia do então Efavirenz fabricado e comercializado no Brasil, como mostra o artigo abaixo citado:

" O Brasil quebrou a patente da fabricante Merck passou a importar a versão genérica da Índia desde 2007 por interesse público. A Merck vendia o comprimido de 600mg por $1,80 e a  versão indiana custando $0,45." 

Por isso digo que essa medicação foi sem dúvida em minha vida uma luz no fim do túnel, onde através dela pude ver e acreditar em futuro melhor e uma melhor qualidade de vida. Ainda faço parte deste projeto que tem duração miníma de 10 anos, até que surjam novas possibilidades de tratamento para todos nós soro-positivos.